Nessa aula, realizamos uma dinâmica de sintegração, na qual, em cada rodada, fomos divididos em quatro grupos. Cada grupo era composto por debatedores, críticos e observadores. Foram feitas quatro rodadas, e a cada rodada os grupos se misturavam e a função de cada pessoa mudava. 


Sobre os papéis, na primeira e na quarta rodada fui debatedora, na segunda observadora e na terceira crítica. Eu gostei mais das rodadas nas quais debati ou critiquei. Fiquei angustiada quando fui observadora porque eu queria falar sobre o que o pessoal tava discutindo e não podia. 


Na primeira sala, discutimos a relação das lógicas finalística, causalística e programática com as novas tecnologias e possibilidades de virtualização. Falamos um pouco separadamente o que entendemos tanto sobre as lógicas quanto sobre o conceito de virtualidade. Ao final, chegamos à conclusão que a visão que mais se relaciona com os sistemas virtuais é a programática, devido à sua abertura para o acaso e a indeterminação.


Na segunda sala, foi discutida a interatividade interativa e não-interativa, usando como exemplos objetos, espaços e situações do cotidiano. Entre os exemplos citados, está a Praça da Liberdade, local onde antes havia muita interatividade dos visitantes entre si e com a praça, mas devido às recentes reformas, não há mais. Também foi mencionada a integração de monumentos históricos com a população, e como é importante que ela exista, evitando o apagamento da história.


Na terceira sala, o tema foi a proposta de obstáculo no contexto da abertura de possibilidades. Aqui, foi levantado o ponto de como é importante o desenvolvimento de uma arquitetura mais livre, na qual haja abertura para o usuário interagir com o projeto da sua maneira. Foi mencionado também como o pensamento prévio e a pré-determinação de uma função para o objeto a ser criado limita o processo criativo. 


Por fim, na quarta sala a orientação foi um pouco mais objetiva, de modo que apenas discutimos o que entendemos como objeto, quase-objeto e não-objeto. Chegamos à conclusão que um objeto é planejado, seja para ter uma utilidade, seja para representar algo específico. O quase-objeto pode ser interpretado de mais de uma maneira, mas eventualmente tais possíveis interpretações acabam. Já o não-objeto não é projetado para ter uma utilidade específica, nem para representar algo. Além disso, é abstrato, e a forma como é entendido por cada um é muito pessoal.


Em geral, gostei muito da dinâmica, acho que a divisão em pequenos grupos fez com que todos falassem, pelo menos um pouco. Outro ponto positivo é que quando discutimos sobre os textos, entendi melhor alguns pontos que ficaram confusos quando li.

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